sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Como se já não bastasse eu estar atrasada, hoje estou funcionando em relógio de domingo, e minhas olheiras sinalizam meus problemas. Cansada de contar sardinhas na frente do espelho, mas não consigo me mexer para provar minha responsabilidade e meu compromisso com o capitalismo perfeito, maquinário de nossas vidas.

Danem-se os sólidos totais... Deito na grama e espero as formigas virem e largarem seus 4-metilpirrol-2-carboxilato de metila para eu desaparecer na vista e fazer parte desse mundo, mesmo que em ossos. Fico tonta com o passar das nuvens e nem me deu ao trabalho de imaginar suas formas. Fico imóvel, viro um cactus bonito e valente, resistente e feliz por não ter que fazer mais nada além de reservar água e fotossintetizar.






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