quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Conta-gotas boca a boca palmo a palmo mão e mão
Chega de mansinho um sorrisinho e um imenso ferrão...

Eu amo estar na janela daqui de casa e ver como o céu fica azul contra os meus olhos
E a luz fica vermelha em meus cabelos
Lavar a cara nesse vento novo, sentir o cheiro dos amores que virão

Palmo a palmo de mão em mão
meu coração foi passando

E eu sei que ele parou, mas foi só uma passagem, foi só um tropeço, foi só um belo momento e uma foto bonita
Foi o cheiro de uma barba tranqüila, coisas subliminadas em pequenos passos pela vida

Bom fim, bom tempo

Meu corpo treme agora, sente o frio do flash de olhos negros e mãos bonitas
Das fotografias que um dia ficarão amareladas e mais belas, mais poéticas com suas imagens angulares
Imagens que ele imagina e roda num filme dentro de mim

E meu sorriso ficou em cada esquina, em cada escada e em cada corrimão
Eu amo e vou amar sempre
E é isso que ficou... enfim.

Um comentário:

Henrique V disse...

É irônico o pensamento, meio comodista não perguntar. Prefiro ficar em silêncio e te observar dançar, minha amada donzela, e te ver contornar com os quadris as armadilhas que te cercam e que tanto me apavoram... Ah!... Como é doce a incerteza de uma paixão recém posta à mesa...

Te alimenta em mim, farta.