No emaranhado das tentações de suco de cenoura ele diz "aposto que ela não fica" e a noite passou rápido e cá estou eu nessa nova imensidão de dunas brancas e fios ruivos. Pagando pra ver o quanto vale assim e eu penso por que estou aqui agindo como se lá fora não fosse um mar de desencontros sublimes e corações rancorosos. É provavelmente um sinal de que o asfalto desmoronou sobre meus pés e mãos atadas pelo tempo e pelo chumbo dessa codificação em massa. É assim que eu sorrio e pinto as unhas de preto fino e posso então comemorar mais um fim de semana vencido. Posso riscar meus dias na parede do hospício de "loucas desumanas depravadas e intelectuais fogosas" e meu olhar nesse espelho já não tem mais nenhuma importância.
O Apocalipse do meu amor flutuante é agora e vos digo solenemente: soltem os rojões e acendam meu cigarro.
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